terça-feira, 29 de dezembro de 2009
ALCANÇAR AS ESTRELAS
O QUE DIZIA O CÓRREGO
Caminhava eu no vale, quando irrompeu a alvorada, proclamando o mistério de um mundo imortal.
E um córrego que fluia no seu leito
Começou a cantar e dizer:
"A vida está no bem-estar:
Ela é objetivo e labor.
A morte não consiste em morrer:
Morte é a desesperança e a enfermidade.
O sábio não é sábio pelas palavras,
Mas pelo que se oculta nas palvras.
Gloriosos não é aquele que ocupa altas posições:
A gloria pertence aquele que renuncia ao poder.
E o nobre não o é pelos seus antepassssados:
Muitos nobres foram vítimas de seus antepassados.
O oprimido não é aquele que tem as mãos acorrentadas:
Uma corrente pode ser adorno mais lindo
Que um colar.
O paraiso não está nas recompensas recebidas:
No coração sereno, encontra-se o paraíso.
O inferno não é o castigo infligido:
A riqueza não é o dinheiro acumulado:
Muitos indigentes são mais ricos que os ricos.
Ser pobre não é motivo de humilhação:
A fortuna deste mundo é um alimento e uma veste.
A beleza não é o que refletem os semblantes,
Mas, sim, a luz que ilumina os corações.
A perfeição não pertence ao virtuoso:
A virtude pode manifestar-se em certas trangressões."
Foi isto que disse aquele córrego
Ás rochas que guarnecem suas beiras.
Seriam essas palavras inspiradas
Pelos mistérios daqueles mares?
domingo, 20 de dezembro de 2009
AULA DE VÔO
sábado, 19 de dezembro de 2009
A TERRA
AL-GHAZZALI (*1)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Saboreando a Dor
talvez me sinta melhor a cada dia tenho me sentido vai ser facil esquecer!
Na real não sei oque escrever, já abri mão não quero mais saber dela, mas fica uma sensação ruim e algumas lembranças, emfim é o fim Glória a Deus e Cristo seja louvado fui libertado do seu rancor pois sua mascára caiu!!!
ONTEM, HOJE E AMANHÃ
Retrucou: "E amanhã estará abraçada a mim."
Disse: "Observe-a sentada ao seu lado. Ontem, estava sentada a meu lado."
Retrucou: "E amanhã, estará sentada ao meu."
Disse: "Não a vês, bebendo o vinho na taça dele? Ontem, estava bebendo na minha taça."
Retrucou: "E amanhã estará bebendo na minha."
Disse: "Vê como o olha com amor. Ontem, estava olhando-me assim."
Retrucou: "E amanhã será a mim que olhará."
Disse: "Ouve. Ela canta no seu ouvido as canções da paixão. Ontem, cantava-as para mim."
Retrucou: "E amanhã, cantá-las-á para mim."
Disse: "Olha. Ela o está beijando. Ontem, beijava-me."
Retrucou: "E amanhã, beijar-meá."
Disse: "Estranha mulher!"
Retrucou: "É como a vida, possuida por todos; e como a morte, vence a todos; e como a eternidade, abraça a todos."
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A MÁGOA DOS VELHOS
domingo, 13 de dezembro de 2009
ADIVINHE QUEM VEM PARA JANTAR
UMA CONFLUÊNCIA DE CAMINHOS
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
MINHA ALMA ESTA SOBRECARREGADA DE FRUTOS
Não existirá entre os homens um jejuador magnânimo que queira romper seu jejum com meus frutos e aliviar-me do peso da minha fertilidade e abundância?
Minha alma está esmagada sob o peso do ouro e dos presentes. Não haverá entre os homens quem queira encher os bolsos?
Minha alma está transbordante com o vinho dos séculos. Não haverá sedentos que queiram aproximar os copos beber e saciar-se?
Eis um homem de pé na encruzilhada dos caminhos.
Estende aos tanseuntes mãos carregadas de jóias, rogando-lhes: " Tende pena de mim, tomai das minha jóias ."
Mas os transeuntes passam sem olhar.
Oh, pudesse ele ser um mendigo a estender aos homens uma mão trêmula e a recolhê-la vazia ! pudesse ser um cego paralítico a quem niguem presta atenção!
Eis um emir liberal, que armou suas tendas nos confim do deserto e das montanhas. cada noite acende o fogo da hospitalidade e manda seus servidores vigiarem as estradas e lhes trazerem um hóspede que ele possa homenagear. mas as estradas são avaras e não lhe enviam ninguém.
Oh, pudesse ele ser um mendicante menos prezado! pudesse ser um vagabundo errante que percorre o país com cajado na mão e um cesto pendurado no braço, e se reúne, à noite com outros vagabundos, com quem partilha o pão e a amizade !
Eis a filha do grande rei. que acordou do seu sono.
Deixouo leito,vestiu-se com brocado, pôs suas jóias e perfumes, e saiu a passear no jardim, á espera de seu bem amado.
Mas niguém ama a filha do rei na imensidão dasterras de seu pai.
Oh, pudesse ela ser filha de um pastor, que sai pela manhã com o rebanho do seu pai e volta no entardecer com a poeira das estradado nos pés e o perfume dos vinhedos nos vestidos, e que, quando cai a noite, e os vizinhos estão dormindo, esgueira-se secretamentepara onde a espera seu amado.
pudesse ser uma freira num covento a queimar seu coração em incenso que o vento espalha ou ao acender sua alma em velas que elevam sua luz ao éter ou a ajoelha-se e recitar oraçõesque fantasmas carregam até os depósitos onde o tempo guarda orações dos adoradores, lado a com a ansiedade dos enamorados e os pesadelos dos solitários!
Sim! Tudo seria melhor para ela do que ser a filha do grande rei, quando não há no reino de seu pai alguém que a ame.
Minha alma está sobrecarregada com seus frutos. Não haverá no mundo um faminto que queira colhê-los e comer e satisfazer-se?
Minha alma está transbordante com seu vinho. Não haverá um sedento que queira encher o copo e beber e saciar-se?
Pudesse eu ter sido uma árvore estéril! pois a dor da fertilidade. E a amargura do rico de quem aceita é pior que a de um pobre a quem nada se dá.
Pudesse ter sido eu um poço vazio no qual os transeuntes jogam pedras. Pois isto seria mais tolerável do que ser uma fonte límpida, pela qual os sequiosos passam sem beber.
Pudesse ser um caniço lançado ao chão. Isto seria melhor que ser uma harpa com cordas de prata numa casa cujo o dono tem os dedos cortados e cujos outros habitantes são surdos!
Ó FILHOS DE MINHA MÃE
Se ela se irritar não vos irriteis;
E se sorrir, não estranheis:
Assim são todos os enamorados.
Ai de mim seria possivel retornar o passado?
Ou voltarem os amigos queridos?
Ou acordar minha alma do seu sono
Para mostrar-me a face do meu passado pavoroso?
Escutaria setembro as melodias da primavera,
Tendo as folhas do outono amontoadas sobre ele?
Não. Não há ressureição para meu coração,
Assim como nunca florescerá a madeira do ataúde.
Nem a mão do jardineiro devolverá a vida ás flores,
Após havê-las decepado com a foice.
Meu espírito envelhecceu dentro do meu corpo,
E nada mais vê além das sombras dos anos.
Quando os desejos despertam dentro de mim,
É sobre a bengala de minha paciência que se apoiam.
Minhas esperanças se curvam e avelhentaram
Antes de eu ter alcançado a casa dos quarenta.
Este é o meu estado.
Se minha amada perguntar de que mal foi acometido,
Dizei-lhe: " De demência ".
E se acaso, indagar se meu mal é curável,
Respondei-lhe: "A morte cura-rá."
Solitário No Meio da Multidão
Jorge Zaidan *1
Dormiu o grande pensador. Em volta do seu leito, paira agora uma quietude que inspir respeito e se eleva acima do pesar e das lágrimas .
Libertou-se aquela alma bondosa, indo-se para um um mundo que presentimos sem o compreender. Sua partida - como toda partida -encerra uma lição para nós que permanecemos submissos aos dias e as noites.
Libertou-se o trabalhador consciencioso das fadigas do trabalho e, envolto no manto da glória, foi-se para ondenão há trabalho nem cansaço. Mas, sefoi transferido para um dos planetas do espaço, deve estar agora ocupado com o bem estar de seus habitantes, aplicado em catalogar-lhes conhecimetos, fascinado pela beleza de sua história, determinado a adquirir a sua língua.
Assim foi Zaidan: um pensamento sustentado pelo entusiasmo, que só encontra satisfação no trabalho, uma alma sedenta sempre acordada, um coração generoso feito de ternura e altruismo.
Se esse pensamento sobrevive na razão universal, deve estar agora trabalhando com razão universal. E se essa alma continua a existir nas leis eternas, está agora colaborando com elas. E se esse coração tem algo da perenidade de Deus, deve arder agora pelo Fogo de Deus.
Assim foi a vida de Zaidan: uma fonte que brotou do coração da existência e tranformou-se num rio de àguas límpidas que regava as plantações nas duas margens do vale.
O rio atingiu o mar. Que parasita teria audácia de cantar elegias sobre seu tumulo?
As elegias e as lamentações são feitas para aqueles que visitam o altar da vida e depois vão embora sem verter nele sequer uma gota de sequer do suor de sua fonte ou do sangue do seu coração Não passou Zaidan 30 anos vertendo suor de sua fronte e o sangue de seu coração? E há entre nós quem não tenha se tenha aproveitado daquele manancial luminoso e suave?
Quem quiser, pois, homenagear Zaidan, que dirija à sua alma hinos de agradecimetos e gratidão, não lamentações e elegias. E quem quiser glorificar-lhe a lembrança, que tire proveito dos tesouros de conhecimentos que Zaidan reuniu e legou ao mundo Árabe.
Não procureis dar ao grande homem. Tomai dele. É assim que lhe perpetuareis o nome.
*1 Jorge Zaidan (1861-1914), lioterato libanês que se estabeleceu no cairo onde fundou uma revista mensal de assuntos gerais, que teve fama em todo o mundo Árabe: Al-Hilal. Historiador, deixou dezenas de livros que focalizam especialmente a civilização e a literatura árabes. Foi tabém um pioneiro no romance histórico, com dramas inspirados nas grandes épocas do islã.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O MELRO *1
Canta, melro, canta
O canto é a essência da existência.
Pudesse ser como tu
Livre das correntes e dos cárceres!
Pudesse ser como tu,
Um espírito que esvoaça no céu do vale,
Bebendo a luz como vinho,
Numa taça de éter.
Pudesse ser como tu,
Puro conformado e satisfeito,
Indiferente ao que virá,
Esquecido do que se foi.
Pudesse ser como tu,
Abrindo as asas ao vento,
Para serem adornadas pelo orvalho.
Pudesse ser como tu,
Um pensamento vagando acima das colunas,
Vertendo seu canto
Entre a floresta e o céu.
Canta, melro, canta
Para atenuar minhas tristezas.
Em tua voz há uma melodia
Que penetra até o ouvido de meu ouvido.
*1 Este e outros poemas que fazem parte deste livro foram traduzidos com a colaboração do poeta Joseph I. Cury.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
ISOLAMENTO E SOLIDÃO
A vida é uma ilha. Suas rochas são suas aspirações.
Suas arvores são seus sonhos. Suas flores são sua saudade. Suas Fontes são sua sede.
Tua vida, meu irmão, é uma ilha separada de todas as outras ilhas e de todos os outros continentes. E não importa quantos navios envies ás outras costas, e não importa quantos delas recebas, tu permaneces a mesma ilha, isolada na suas tristezas e alegrias, distante na sua nostalgia, desconhecidas nos seus segredos e mistérios.
Vi-te, meu irmão sentado sobre um montículo de ouro, feliz, orgulhoso, supondo que cada punhado de teu metal precioso é uma fibra invisivel quel iga teu pensamento ao pensamento dos outros dos e tuas inclinações as suas. E vi-te, conquistador, invencivel, ocupando cidades forticadas e posições estratégicas. Depois olhei novamente para ti e vi, atrás de teus cofres repletos, um coração atormentado pela solidão e o isolamento, qual um passáro aprisionado numa gaiola de ouro sem água.
Vi-te Sentado num trono rodeado, por suditos leais que exaltam tua potência e tuas liberalidades, e olham para como profeta capaz de levar suas almas a passear pelas estrelas. E vi-te no meio deles, realizado e eufórico, compenetrado do sentimento de tua superioridadecomo se fosse o espírito e eles, o corpo.
Depois olhei novamente para ti e vi teu Eu solitário de pé ao lado de teu trono, o rosto mortificado pelo exílio e a separação. Estendia a mão da solicitaçãoa fantasmas invísiveis. E seu olhar procurava, acima das cabeças dos presentes, uma pátria longiqua, feita de seu isolamento e solidão.
Vi-te, meu irmão, dominado pelo amor de uma mulher a quem oferecias teu coração e teus beijos, enquanto ela te olhava com ternura e com doçura da maternidade.
Disse, então de mim para mim: "O amor salvou esse homem da solidão e ligou-o novamente á alma do Universo, de quem a saudade o separara."
Depois olhei novamente para ti e vi, dentro de teu coração apaixonado, outro coração solitário que almeja revelar seus esconderijos á mulher amada, mas não consegue; e vi, atrás de tua alma isolada que, tal qual nuvem, deseja transforma-se em lágrimas sobre o rosto da amada, mas não o pode.
Tua vida, meu irmão é uma casa afastada de todas as outras casas, onde vive teu eu verdadeiro, bem diferente das aparências que o homens chamam com teu nome.
Se essa casa for escura ou vazia. não poderás iluminá-la com lâmpadas de teu vizinho nem enchê-la com os seus bens. E se estiver no deserto, não a poderás tranferir para um jardim plantado por outros, e se estiver no pico de uma montanha, não poderás abaixá-la para um vale onde os caminhos foram abertos por outros pés.
Nossas vidas interiores, meu irmão. são rodeadas pelo isolamento e a solidão. Sem eles, tu não serias tu e eu não seria eu. Sem eles, confundirias tua voz com minha voz, e quando olhasses no espelho, não saberias se estavas vendo-te a ti mesmo ou a mim.
Qual é a melhor forma?
Mas qual é a maneira certa de lidar com sentimentos de frustração, ou até mesmo qual é a maneira me diga, as coisa não saem conforme os nossos planos, mas quando estamos buscando uma qualidade de vida melhor uma maneira de andar na contramão do mundo, as pessoas se afastam eu encontrei essa maneira de lidar comigo mesmo, com as minhas derrotas e vitórias.
Quero ter vida plena muito mais que só diversão e prazer pois, o prazer passa e o vazio retorna, quero uma vida plena em direção de DEUS, ao amor verdadeiro e espiritual.
Pela crença Budista tibetana acredita-se que as pessoas já viveram tantas vida que todos um dia já foram nossas mães, e nossos filhos e pregam que deveriamos tratar a todos os seres como se fossem nossas mães.
Sinceramente essa filosófia, já não pode mais ser seguida pois vejamos atualmente como os filhos tratam as mães, o ser humano está deplorável e sua alma está degradando, todos querem um compridinho, da felicidade, ou um golinho de paz, durma bem a noite quando for durmior com sua consciência tranquila pois nada traz paz e felicidade se não for a completa redenção a uma modo de vida que não prejudique os outros que não torne os outros infelizes somos únicos, e bem sei que não podemos controlar os fatos agora que tudo já ocorreu assim que já não estou mais tão transtornado posso limpar as lagrimas dos olhos e perceber que bnão sou tão mal e que não estava tão errado talvez só quiseze ser tratado um pouco melhor, quero trazer um pouco mais de luz para esse mundo é só oque me importa, fazer as pessoas felizes é uma missão que DEUS me ajude a cumpri-lá
AVICENA E SEU POEMA *1
UM PUNHADO DA AREIA DA PRAIA *1
SETE VEZES MENOSPREZEI MINHA ALMA *1
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
UM VINHEDO
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A 1ª
sábado, 5 de dezembro de 2009
já me esqueci....
Sempre buscando ser mais amado do que sou capaz de amar enfim o que pode fazer além de seguir em frente.
de esquecer de desaprender a sofrer, gostaria que alguem me ensinasse