A terra se separa da terra, forçada e contrariada.
E a terra anda sobre a terra com orhulho e presunção.
E a terra constrói com terra palácios e fortalezas e templos.
E a terra inventa, com a terra, lendas e inciclopédias e códigos.
Depois, a terra se enfada com realizações da terra e passa a tecer, com as vibrações da terra, sombras e ilusões e sonhos.
Depois, o sono da terra vence as pálpebras da terra, e ela dorme profunda e eternamente.
por fim, a terra se dirige-se à terra, dizendo: "Sou o útero e o túmulo, e permanecerei útero e túmulo até que estrelas se apaguem e os sóis virem pó."
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